terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Jonjô acorda irritada.



Dormir é a maior bosta que Deus já inventou,depois do cosmos. É um coma,mas um coma light. Um coma parcial,um coma de granola com iogurte.
Queria poder estar sempre acordada e ver o complô das coisas,pegar o mundo no flagra. Ver o que ele faz para que a nossa existência seja assim tão "estacionamento de purgatório".
O Beuzebu age na calada da noite,mon'cher.

Estou ansiosa para que a nanotecnologia seja mais democrática,que eu possa escapar deste ciclo fisiológico nojento. Vou me recarregar na tomada,ser bi-volt,como a minha batedeira.
Quando os grandes laboratórios quiserem testar alguma coisa tomare que eu esteja na lista de cobaias...Vou me fantasiar de ratinho branco.

Já tentei tomar três litros de café,nadar em um lago de benzedrina,assistir filmes de terror com as luzes apagadas, acampar em um lugar amaldiçoado, transar com putas da Babilônia. Mas a cólera dos que tem sono é foda, quando ela vem, não tem barragem que a segure.


Passamos pouco tempo de olhos abertos,mas vamos passar a eternidade com os olhos fechados.
Dormir deve ser como morrer.
Eu não queria andar morrendo pela vida.


Vou meter uma bala no meio do rosto de Morfeu.

Um comentário:

Anônimo disse...

você não muda,sempre me surpreende,sempre sensacional